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Historial
Breve História da Biblioteca da ESALV
A construção da Escola Secundária Afonso Lopes Vieira, contemplou, logo de início, o espaço físico dedicado à Biblioteca. Ocupa uma área de 108 m², bem iluminada, com janelas a norte e poente, orientação favorável para uma sala de leitura. As janelas a poente encontram-se protegidas por estores que filtram os raios solares mais intensos, evitando assim o desconforto do excesso de luminosidade tão prejudicial à leitura.
Com um fundo documental insuficiente e pouco diversificado, a Biblioteca começou a funcionar no mesmo ano letivo em que,  a escola iniciou o seu exercício – novembro de 1982, sem pessoal especializado e aberta por períodos reduzidos, não conseguia atrair professores nem alunos. Esta situação foi melhorando, embora muito lentamente.
No ano letivo de 1989/90 a ESALV começou a dar os primeiros passos em informatização de alguns dos seus serviços, nomeadamente a Secretaria, com a aquisição de alguns computadores. Nos anos seguintes continua a adquirir algum equipamento informático, não só através de verba própria do orçamento, mas também pela participação em vários projetos: Minerva, Nónio, Sócrates e Ciência Viva.
Entre 1991 e 1996 a Biblioteca aumentou o seu fundo documental apenas com algumas aquisições baseadas unicamente nos pedidos dos vários grupos disciplinares. Tal procedimento mostrou-se manifestamente insuficiente tendo em conta que esses pedidos não contemplavam livros para leituras de natureza recreativa, importante no sentido de atrair os jovens ao prazer da leitura, desfrutando momentos de lazer. Em janeiro de 1996, por decisão conjunta dos Ministérios da Educação e da Cultura, foi criado um grupo de trabalho para analisar a situação das Bibliotecas, a nível nacional, e propor medidas que levassem à promoção e utilização do livro nas metodologias de ensino, e ao desenvolvimento das Bibliotecas Escolares de modo a incentivar a leitura pública.
Na sequência  desse estudo, foi constituído o Gabinete das Bibliotecas Escolares com o propósito de implementar  o Programa de Lançamento da Rede de Bibliotecas Escolares Portuguesas (RBE), que contou com diversos parceiros: Ministério da Educação, Municípios (através das Bibliotecas Públicas), as Escolas e as Instituições de Formação.
 
No ano letivo de 1996/97, em resultado da sua candidatura à Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), a Biblioteca Escolar da ESALV foi selecionada, tendo-lhe sido atribuída uma verba de um milhão de escudos. Esta verba veio contribuir para uma melhoria considerável a nível de equipamento, permitindo não só a aquisição de livros (principalmente literatura recreativa) e material informático, mas também de algum mobiliário que veio facilitar o acesso à informação/divulgação e à utilização do fundo documental. Assim, e seguindo as orientações  do Manifesto da Biblioteca Escolar da IFLA/UNESCO, desenvolveu estratégias para atingir os seguintes objetivos:
 
•   transformar a Biblioteca num local de fácil acesso à informação bibliográfica, de suporte informático, audiovisual ou         de outro tipo;
•   criar competências de autonomia na recolha de informação;
•   incentivar alunos e professores a frequentarem e utilizarem a biblioteca com assiduidade;
•   criar hábitos e desenvolver o prazer de leitura na comunidade escolar;
•   utilizar a Internet como extensão da biblioteca na pesquisa de informação.
Reformulação dos Espaços
 Com a aquisição de equipamento informático e com o aumento do número de utilizadores da Biblioteca, o espaço disponível tornou-se ainda mais exíguo. O ano letivo 1997/98 veio dotar a Biblioteca de um novo espaço o que tornou possível a criação, finalmente, de um Centro de Recursos Multimédia (CRM). Assim, aproveitando as instalações do “velho” Núcleo de Informática, que entretanto se mostrava pouco espaçoso para a ITI e se localizava próximo da Biblioteca, o CRM passou a dispor de zonas diferenciadas para visionamento de filmes de vídeo e utilização de recursos multimédia.
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Beneficiando da nova disposição em L, a zona destinada à consulta, estudo e leitura de documentos impressos fica relativamente separada das restantes áreas da biblioteca, propiciando assim um ambiente mais calmo e acolhedor. O já referido CRM passou a estar integrado, com a nova designação de Centro de Recursos Educativos (CRE), instalado ao fundo, à direita de quem entra.
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Recursos Humanos
Segundo orientação do Manifesto da Biblioteca Escolar da International Federation of Library Associations (IFLA) / UNESCO, a biblioteca deve ser gerida por um bibliotecário escolar, sendo este um elemento do corpo docente, profissionalmente habilitado, apoiado por uma equipa educativa com competências no domínio da animação pedagógica, gestão de projetos, gestão da informação e Ciências Documentais.
Após a integração na RBE, os docentes responsáveis pela Biblioteca beneficiaram, no ano letivo de 1998/99, de um crédito total de 22 horas ao abrigo do Despacho Interno nº 9/SEAE/98. Posteriormente foi reduzido para 15 horas, o que ainda se mantém. Atualmente a Biblioteca funciona sob a coordenação de um professor bibliotecário, figura instituída de acordo com a Portaria 192-A/2015 que veio substituir a Portaria n.º 756/2009, de 14 de julho.
Prestam ainda serviço na BE-CRM, desde Janeiro de 2000, duas assistentes operacionais. A presença destes elementos veio permitir o alargamento do período de funcionamento da Biblioteca e a sua abertura durante a hora de almoço, o que foi bastante benéfico para a comunidade escolar.
O empenho e dedicação dos profissionais que ao longo dos anos estiveram ligados à Biblioteca e a iniciativa e apoio dos órgãos de gestão da escola, ajudaram a criar, ao longo destas três décadas, uma Biblioteca Escolar dinâmica, digna desse nome e capaz de se adaptar a novas exigências e responder eficazmente às solicitações que lhe vão sendo postas.
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